Carnaval

Nunca achei muita piada ao Carnaval... Vemos pessoas inibidas, tímidas, envergonhadas, gajos e gajas que têm a puta da mania, mas que, nesse dia tão especial, mascaram-se, desinibem-se, brincam como gente... É por estas merdas que não gosto do Carnaval. Depois há sempre a célebre expressão: “É Carnaval, ninguém leva a mal...” Está mal! Muito mal! Se não se leva a mal no Carnaval, durante os outros 364 dias do ano por que é que levam? Está mal! O Carnaval para muitas pessoas é o dia da desinibição... vale tudo, ou quase. Por estas e por outras não aprecio muito o Carnaval, não que não aprecie algumas brincadeiras carnavalescas mas sim pelo sentido esporádico das mesmas.

Talvez esteja a ser um pouco contraditório, pois estou a escrever este texto no dia imediatamente a seguir a ter “gozado” a noite de Carnaval. E foi uma grande noite! Não por ser noite de Carnaval mas sim pelo local e pelas pessoas com quem tive o privilégio de partilhar essa noite. Já agora, fica a publicidade do local do crime... Tertúlia Castelense

MC

Bonecas a arder

Tudo aconteceu no Tertúlia Castelense na passada sexta-feira. A exibição do espectáculo OCO da INÓXIO conseguiu juntar alguns tontos blogueiros à mesma mesa e decidiu-se iniciar um novo projecto (?), um novo blogue. Isso não significa que os blogues individuais de cada um (Entre as Montanhas, Purgação e Tonticidades) deixem de existir. Pelo menos para já... Decidimos juntar esforços e concentrar as nossas energias (quando existam) num só blogue. Bonecas a Arder! O nome é da responsabilidade do enxofre! Se não gostarem, podem insultá-lo. Os escribas, para já são só 3... enxofre, MC e purgação mas, eventualmente podem aceitar-se novos escribas desde que passem num meticuloso alucinotonto teste. Para mais informações visitar o novo blogue aqui.

MC

INÓXIO Teatro apresenta OCO - 17 Fev 2006

INÓXIO Teatro apresenta

OCO

um espectáculo de Jorge Neto

17 Fevereiro 2006

23:30

Tertúlia Castelense

Texto Jorge Neto e Miguel Corvo
Encenação e interpretação Jorge Neto
Operação de luz Paulo da Kelha
Fotografia Jorge Neto
Grafismo Manuel Carneiro
Ass.Produção Francisco Padilha

Sinopse:
E não é a mesma coisa que acontece a um puto como este, dos subúrbios, não sabe um corno, não tem identificação própria simplesmente porque cresce num local onde não há um filho da puta de jeito… e quê … não é verdade? …
Um gajo que vive no campo é um gajo que vive no campo.
Um gajo que vive na cidade é um gajo da cidade.
Um gajo que vive nos subúrbios…? é um gajo SUB...
SUB até tem nome e tudo, nunca vai chegar a ser coisa nenhuma. É SUB e pronto… à custa dos outros Sub’s. Os Mamões, os Mafiosos, os Parolos, esses que chegam tanto do campo como da cidade, mas que vêem parar também aos subúrbios, os submamões, submafiosos , subparolos...

Para mais informações... visita o site Tertúlia Castelense

MC