sexta-feira, julho 01, 2005

Mar Azul

Navego por auto-estradas de memórias, imaginárias, reais, recordações, alucinações. Um barco sem remos leva-me por esse Mar Azul. Converso com um piano. Sento-me sobre uma onda. Componho uma sinfonia. Uma sonata. Um poema de Neruda. Florbela. Garret. Sophia. Mar. Azul. Uma Sereia desliza pela areia. Descalça. Verde. Como as algas. Outra onda. Azul. Junta-se à minha. Onde me sento. Com o meu piano. Um barco apodera-se de nós. Devora-nos. Perdemos a cor. Sentimos calor. Vermelho, laranja, rosa. Abro os olhos e vejo-me. Acordado. Infelizmente.

MC